Titó.
Titó agregou o “Ti” de Tinaia com o “To” de Tonanha e adicionou-lhe um acento. Perfeito.
Titó ainda hoje sobrevive no imaginário do bom camionista, que ostenta matrículas com letras garrafais coladas ao pára-brisas. “TITÓ”, pode ler-se por aí, com uma Miss Baixa da Banheira ’89 no calendário ao fundo.
Titó ouvia Chitãozinho & Xororó no seu popó. E, ocasionalmente, as ondas acústicas levavam Titó a fazer cocó.
Titó, quem não sabe?, jogou na Ovarense. E, curiosamente, gostava de pão-de-ló.
Se examinarmos bem, há um pouco de açúcar no nariz abatatado de Titó.
É açúcar de filhó. Feita pela avó. Só para ti, Titó.
Olá Titó.
Foi um prazer, Titó.
Ciro.
Parente afastado do Saci Perêrê, que era o seu mentor espiritual. Distinguia-se da personagem do Sítio do Picapau Amarelo por possuir duas pernas, ao contrário do seu parente aos saltos – o que lhe valeu uma estadia de sonho em Portugal. E logo para jogar à bola.
Saci, que ainda teve contactos para ingressar num grande, não lhe perdoou a traição. Nunca mais jogaram à macaca juntos.
Além do mais, Ciro não fumava cachimbo nem usava barrete vermelho, excepto em reuniões de família. E era feliz, feliz, feliz.
Floribella é apenas uma desempregada suburbana maníaco-depressiva que ouve os êxitos dos Joy Division quando comparada com a felicidade de Ciro.
A luz do seu sorriso e o brilho dos seus olhos foram reconhecidos internacionalmente. A cidade de Milão homenageou-lhe: chamou o seu estádio em sua honra e elevou-lhe à condição divina.
O facto de terem trocado o “C” pelo “S” em nada ofusca a inabalável alegria do nosso Ciro, antes pelo contrário. O contentamento de Ciro é imune até ao facto de o terem colado torto nesta caderneta.
O problema italiano de trocar letras é conhecido. O pai do internacional Ciro Ferrara colocou este nome ao filho por estar embasbacado com as qualidades de Ciro e por gostar de carros vermelhos de F1.
Pedra.
Diz quem viu que este jogador era uma. Esteve quase, quase, a entrar nos Da Vinci do casal Lei Or e Pedro Luís, grandes cromos por si próprios. Porém, distraído a aprumar o seu cabelo, não apanhou o primeiro barco da manhã para o Terreiro do Paço, falhando assim por minutos o seu encontro com a música pop. Por isso, Pedra diluiu a sua frustração treinando futebol na Margem Sul, enquanto os Da Vinci iniciavam a sua desastrosa tournée “Birame In Wonderland”.
Mas lá que Pedra tinha uma bonita mullet, lá isso tinha.
Jogou no Amora, e isso, por si só, é motivo de reconhecimento público. Havia falta de dinheiro no clube, o Amora estava em ruínas. Então, Pedra demonstrou toda a sua versatilidade: quando não emprestava a sua solidez à equipa dentro de campo, preenchia a parte do muro contíguo ao relvado que tinha desabado – Pedra é para isso mesmo. Ainda era melhor como muro do que como central de marcação e chegou mesmo a ser pintado pela publicidade.
Há aqueles que são Zé da Rocha, há quem seja Pedras e há muitos e muitos calhaus por aí, mas Pedra só há um. Este central semelhante a um bloco calcário e mais nenhum.
Ganda Pedra, pá.
Titó agregou o “Ti” de Tinaia com o “To” de Tonanha e adicionou-lhe um acento. Perfeito.
Titó ainda hoje sobrevive no imaginário do bom camionista, que ostenta matrículas com letras garrafais coladas ao pára-brisas. “TITÓ”, pode ler-se por aí, com uma Miss Baixa da Banheira ’89 no calendário ao fundo.
Titó ouvia Chitãozinho & Xororó no seu popó. E, ocasionalmente, as ondas acústicas levavam Titó a fazer cocó.
Titó, quem não sabe?, jogou na Ovarense. E, curiosamente, gostava de pão-de-ló.
Se examinarmos bem, há um pouco de açúcar no nariz abatatado de Titó.
É açúcar de filhó. Feita pela avó. Só para ti, Titó.
Olá Titó.
Foi um prazer, Titó.
Ciro.
Parente afastado do Saci Perêrê, que era o seu mentor espiritual. Distinguia-se da personagem do Sítio do Picapau Amarelo por possuir duas pernas, ao contrário do seu parente aos saltos – o que lhe valeu uma estadia de sonho em Portugal. E logo para jogar à bola.
Saci, que ainda teve contactos para ingressar num grande, não lhe perdoou a traição. Nunca mais jogaram à macaca juntos.
Além do mais, Ciro não fumava cachimbo nem usava barrete vermelho, excepto em reuniões de família. E era feliz, feliz, feliz.
Floribella é apenas uma desempregada suburbana maníaco-depressiva que ouve os êxitos dos Joy Division quando comparada com a felicidade de Ciro.
A luz do seu sorriso e o brilho dos seus olhos foram reconhecidos internacionalmente. A cidade de Milão homenageou-lhe: chamou o seu estádio em sua honra e elevou-lhe à condição divina.
O facto de terem trocado o “C” pelo “S” em nada ofusca a inabalável alegria do nosso Ciro, antes pelo contrário. O contentamento de Ciro é imune até ao facto de o terem colado torto nesta caderneta.
O problema italiano de trocar letras é conhecido. O pai do internacional Ciro Ferrara colocou este nome ao filho por estar embasbacado com as qualidades de Ciro e por gostar de carros vermelhos de F1.
Pedra.
Diz quem viu que este jogador era uma. Esteve quase, quase, a entrar nos Da Vinci do casal Lei Or e Pedro Luís, grandes cromos por si próprios. Porém, distraído a aprumar o seu cabelo, não apanhou o primeiro barco da manhã para o Terreiro do Paço, falhando assim por minutos o seu encontro com a música pop. Por isso, Pedra diluiu a sua frustração treinando futebol na Margem Sul, enquanto os Da Vinci iniciavam a sua desastrosa tournée “Birame In Wonderland”.
Mas lá que Pedra tinha uma bonita mullet, lá isso tinha.
Jogou no Amora, e isso, por si só, é motivo de reconhecimento público. Havia falta de dinheiro no clube, o Amora estava em ruínas. Então, Pedra demonstrou toda a sua versatilidade: quando não emprestava a sua solidez à equipa dentro de campo, preenchia a parte do muro contíguo ao relvado que tinha desabado – Pedra é para isso mesmo. Ainda era melhor como muro do que como central de marcação e chegou mesmo a ser pintado pela publicidade.
Há aqueles que são Zé da Rocha, há quem seja Pedras e há muitos e muitos calhaus por aí, mas Pedra só há um. Este central semelhante a um bloco calcário e mais nenhum.
Ganda Pedra, pá.
14 comentários:
Esse titó é MESMO do fundo do baú.
Aliás, estava debaixo do fundo do baú.
Não, estava debaixo do chão onde estava pousado o fundo do baú.
Fitzx, gosto muito de ti, mas não gosto que me digam as coisas mais que uma vez.
Já tratei disso :)
O Vitó foi um sr. do futebol...
Pois, o problema é que ESTE NÃO É VITÓ, é TITÓ...
também serve...
O Tito e um bonacheirao e muito boa pessoa diz quem o conhece. E tambem a mascote da claque vareira uma especie de "emplastro" de Ovar
Tambem diz quem o conhece que esta foto foi tirada no ultimo jogo da temporada contra o Feirense quando conseguiram a manutencao na liga de honra, houve invasao de campo e o Tito recebeu a camisola do redes que gostava muito dele.
Pois foi, a mim também me contaram isso!! E como se tinha portado bem no célebre posto de apanha-bolas, ainda teve direito a uma bifana e uma mini Cristal!!
Dizem que quase chorou de alegria.
Bons tempos em que o suor e dedicação era pago com gordura e prazer...
Viva o Titó e, já agora, o Gringo também, que ele bem merece.
Ivo
Mencionar Gringo sem Wassan é heresia.
Mil perdões!! Neste momento, amargamente me penitencio... De facto, uma falha que é imperdoável.
É como falar em Porfírio sem Poejo, Zoran Ban sem Nelo, Marlon Brandão sem Nelson Bertolazzi...
Mil perdões. A vergonha impede-me de continuar. Tenho que parar um pouco...
Já parei.
Mas a vergonha continua...
Um Driss para todos.
Ivo
Já é altura de Driss?
Mas ainda estamos em Agosto...
E o Hajry muculmano...
tahar El khalej
Tahar El Kahlej
Tahar El Kahlej
Isso é "um bom Driss"!
Sim, caro anónimo, é uma dúvida pertinente, mas, como saberás certamente, um Driss é um Driss, um bom Driss novo é, como diria o Gabriel Alves, "oooooohh um bom Driss novooooo!"
Totalmente diferente!
Um bigodinho do mijter Paco Fortes para ti, que te fica mesmo bem!!
(e já agora um Calila para o Vidalpinheiro!)
Ivo
Meus caros, o Driss é quando um Homem quiser!
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